Filtro de barro, a melhor solução para a potabilidade da água

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Nada de purificadores, torneira de cozinha com filtros, nem galões com água mineral. O melhor mesmo para limpar a água das impurezas é o bom e velho filtro de barro.

Segundo pesquisas norte-americanas, os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retém 99% de Criptosporidiose (parasita causador de doenças).

Os estudos relacionados ao tema, que foram publicadas no livro The Drinking Water Book, também indicam que esses sistemas de filtro de barro do Brasil, considerados mais eficientes, são baseados na filtragem por gravidade, em que a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior.

Considerado um sistema ‘mais calmo’, ele garante que micro-organismos e sedimentos não passem pelo filtro devido a uma grande pressão exercida pelo fluxo de água.

O processo lento é o que o diferencia dos filtros de forte pressão, que recebem água da torneira ou da tubulação, os quais são prejudicados exatamente pela força da água, o que pode fazer com que micro-organismos, sedimentos ou mesmo elementos químicos, como ferro e chumbo, cheguem ao copo do consumidor.

Ainda de acordo com o livro de pesquisas, o consumidor precisa ficar alerta na hora de comprar esse tipo de produto, pois há tecnologias lançadas que não são eficientes e permitem a passagem de elementos perigosos para a saúde.

 

Fonte: Ambiental Sustentável

 

Em Canoas, vereadores cobram explicações da Corsan pelo aspecto desagradável da água

 

As reclamações dos canoenses em relação ao cheiro e gosto da água fornecida pela Corsan nos últimos dias levaram os vereadores a cobrarem esclarecimentos da empresa. Na sessão desta quinta-feira (15/2), representantes da companhia estiveram no Legislativo para falar sobre o problema.

Segundo as informações, as alterações nas características sensoriais da água, que apresenta odor e gosto de terra, devem-se à proliferação de algas no lago Guaíba. O diretor de Operações da Corsan, Eduardo Carvalho, alertou, no entanto, que não há prejuízo para a potabilidade. Esclareceu que a companhia tem adotado as providências cabíveis para minimizar os efeitos sensoriais, com maior dosagem de carvão ativado à água na estação de tratamento. A captação de água bruta é realizada no Arroio das Garças, localizado no município. A diminuição do nível do arroio, conforme as informações divulgadas, permitiu que a água do Guaíba entrasse em seu leito, misturando as águas.

Os técnicos avaliam que o pico de alteração tenha ocorrido entre domingo e segunda-feira, com base nas reclamações de consumidores, e que a tendência tem sido de diminuição do problema desde então. Carvalho afirmou que a água segue atendendo a todos os parâmetros físicos, químicos e biológicos. “O incômodo não retira a potabilidade da água e não representa riscos à saúde”, assegurou. O diretor acrescentou ainda que o problema é resultado de um processo natural e que cabe à Corsan agir para minimizá-lo.

Em suas intervenções, os vereadores destacaram a insatisfação dos munícipes e cobraram medidas preventivas. Os parlamentares também pediram para que a empresa amplie a comunicação com os consumidores para que situações como a registrada atualmente sejam esclarecidas imediatamente. O presidente da Câmara, vereador Alexandre Gonçalves (PPS), ressaltou que o Legislativo continuará monitorando a situação.

 

Fonte: Câmara de Vereadores de Canoas