O que aconteceu com o escorpião amarelo?

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Em Março de 2018 foram 53 o número de vezes em que o escorpião amarelo foi visualizado na em Canoas e região — Em 2017, foram apenas 15. Agora em 2019 já foram relatados alguns avistamentos. O que deixa a população em estado de alerta.

Mas por que se preocupar tanto com o Escorpião amarelo?

Apesar de ser facilmente exterminado de sua residencia com uma dedetização. A espécie não e nativa do rio Grande do sul, e está tomando espaço muito rápido. Com tudo a prefeitura de Porto Alegre comunicou que não há motivo para panico. A melhor maneira de evitar um possível acidente é dedetizando ou seja fazendo o controle de pragas na sua casa.

 

Como eles se multiplicam?

A espécie possui uma característica rara entre os escorpiões, que é a partenogênese, ou seja, a capacidade de se reproduzir sem que haja fecundação, não havendo necessidade de um casal. Tal fato possibilita que um único espécime transportado para um novo local possa se reproduzir e desenvolver uma colônia. Por muito tempo julgou-se que a espécie era exclusivamente partenogênica, recentemente foi descoberta uma população com a divisão de gêneros e reprodução sexuada, no norte do estado de Minas Gerais e na Bahia.

E o veneno?

O veneno de todos os escorpiões tem efeito neurotóxico, ou seja, age no sistema nervoso. A picada é extremamente dolorosa, provoca dor intensa no local afetado e se dispersa por todo o corpo, levando a vítima a um estado de hiperestesia, fazendo com que o doente fique extremamente sensível ao menor toque em todo o corpo. A ação neurotrópica da peçonha age sobre o bulbo (medula oblonga) região importantíssima do encéfalo que controla os movimentos respiratórios e cardíacos, além dos movimentos peristálticos, mas sua ação é específica sobre a região do bulbo controladora da respiração, o que faz com que a vítima morra por parada respiratória em até 24 horas.

O que fazer ao deparar com o escorpião-amarelo?

O escorpião-amarelo não salta nem enxerga, apenas reage ao toque – por isso, se for visualizado, a orientação é que a pessoa tente matá-lo, sempre com segurança e, de preferência, cortando o animal para garantir que esteja morto, já que ele pode ficar imóvel por horas, aparentando que está morto. Inseticidas não são eficientes no combate – apenas empresas especializadas no controle de pragas fazem este trabalho.

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Além de ter sido criado um site e a possibilidade de os moradores relatarem o aparecimento pelo telefone 156, a Vigilância capacitou cerca de cem agentes de combates a endemias, que ficam nas unidades de saúde e podem ir até as residências em caso de acidentes. Conforme a Vigilância, todos os enfermeiros dos postos de saúde estão capacitados para fazer atendimento em caso de picadas.

O que fazer em caso de picada?

Procurar imediatamente o Hospital de Pronto-Socorro, único local onde há o soro antiescorpiônico, segundo a Vigilância em Saúde. Os enfermeiros dos postos de saúde também estão orientados a fazer o encaminhamento e reconhecer os casos. Depois do atendimento, o acidente deve ser comunicado à prefeitura pelo telefone 156.

Como prevenir?

Além da dedetização, feita por uma dedetizadora profissional (Você pode fazer isso agora clicando aqui), algumas medidas como limpeza da caixa de gordura e da fossa, podem acabar com o primeiro ciclo da cadeia alimentar dessa e de outras pragas. Lembrando que a prevenção sempre é o melhor combate a qualquer problema.